O custo da cesta básica em Curitiba subiu 16% até novembro, chegando a R$ 150,65, segundo o Departamento Intersindical de Estudos Sócio-Econômicos (Dieese). Para comprar os produtos que compõem a cesta em 2002, o consumidor teve que trabalhar 165h43, sete horas a mais do que em 2001.
Os alimentos foram os produtos que mais pesaram na inflação. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), a variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulada até novembro foi de 10,57%.
O desemprego foi outro fator que tornou este ano mais difícil. Segundo o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), a taxa de desemprego foi de 4,57% em novembro, o que representa 56 mil pessoas desempregadas na Grande Curitiba. O rendimento médio de quem estava empregado caiu 1,6% em relação a outubro e 10,8% em relação a novembro do ano passado.
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A estimativa do Dieese sobre a taxa de desemprego é ainda mais preocupante, chegando a 12% no Paraná, o que equivale a 620 mil desempregados no Estado. A taxa está entre as três maiores registradas nos últimos 20 anos.
* Leia reportagem completa na edição deste domingo da Folha de Londrina.