Pelos menos 15 empresas brasileiras e estrangeiras já manifestaram interesse em participar da concorrência pública que vai escolher quem irá fazer a modelagem e definir o preço mínimo da Copel para a privatização. Estas empresas foram até a Secretaria da Fazenda para comprar o edital de licitação pública. Outras adquiriram o edital pela Internet e por isso não é possível precisar o número exato de interessados.
As empresas terão até o dia 12 de março para entregar as propostas na Secretaria da Fazenda. Serão entregues três envelopes que terão a proposta técnica, o preço a ser cobrado pelo serviço e a documentação das habilitadas. A Comissão de Privatização da Copel irá selecionar primeiro as empresas que estiverem em dia com a documentação. Em seguida analisam a proposta técnica e, por último, o preço de cada uma.
O nome das interessadas no serviço não foi divulgado pela Secretaria da Fazenda. Também não há definição da data em que serão conhecidos os consórcios vencedores. Conforme publicação do edital, o Estado irá contratar um grupo para fazer a modelagem e definir como será a melhor maneira de vender a companhia de energia. O segundo grupo se dedicará apenas a definir quanto vale a Copel e por qual preço mínimo ela deve ir a leilão.
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A intenção do governo do Estado é vender a Copel em outubro deste ano. O cronograma está apertado, pois os advisers (nome dado às empresas que fazem a precificação e modelagem) terão quatro meses para concluir o trabalho. Em seguida, publica-se o edital de venda da companhia.
O governo ainda não arrisca dizer por quanto espera vender a Copel, mas há uma estimativa de que ela valeria R$ 3 bilhões. O governo do Estado chegou a incluir no orçamento deste ano uma verba de R$ 3 bilhões que seria oriunda da venda da Copel. Pelo menos 70% do dinheiro da privatização terá de ser investido no fundo de pensão dos servidores estaduais, o Paraná Previdência.