A queda nos preços dos combustíveis e a desaceleração na taxa de crescimento dos alimentos fizeram o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) cair para 0,17% em novembro. Em outubro, o índice foi de 0,66%, conforme divulgou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os preços administrados, como as tarifas de água e esgoto, que se mantiveram estáveis em novembro, ante um reajuste de 3,24% em outubro; de táxi, que passaram de 5,44% em outubro para 0,53% em novembro; e do telefone fixo, de 1,84% no mês passado para 0,21% neste mês, tiveram pouca influência no índice, segundo o IBGE.
De janeiro a novembro, o IPCA-15 acumulado é de 9,36% e nos últimos 12 meses, de 12,69%. O índice se refere às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.
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Os preços para o cálculo do IPCA-15 são coletados ao longo de 15 dias, seguindo a mesma metodologia do IPCA, cujos preços são coletados ao longo do mês. O índice mais alto foi registrado em Goiânia (0,82%) e o menor, em São Paulo (-0,08%). No Rio de Janeiro, o IPCA-15 foi de 0,48%.
Fonte: Agência Brasil (ABr)