O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto, calculado pelo IBGE, registrou uma inflação de 0,34%, superior à taxa de julho, que foi de 0,20%. Com esse resultado, o IPCA acumula alta de 7,22% no ano e de 15,07% nos últimos 12 meses.
Segundo a pesquisa, os preços dos produtos alimentícios continuaram em queda, mas de forma menos acentuada: de -0,67% em julho para -0,27% em agosto. Em oito meses, os alimentos acumulam 5,49% de alta. Já os produtos não alimentícios aumentaram 0,53% e ficaram acima do resultado de 0,47% de julho.
Após cinco meses em queda, a gasolina teve alta de 0,37%. O álcool continuou caindo, mas de forma menos significativa (passou de -10,28% para -0,52%). Influenciada pelos reajustes nas tarifas de São Paulo e Belém, a energia elétrica subiu 2,03% e foi responsável pela maior contribuição individual no índice de agosto (0,09%).
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Entre as regiões pesquisadas, a maior taxa de IPCA foi registrada em Belém (0,92%), onde as tarifas de energia elétrica tiveram variação de 17,52% por causa do reajuste de 27% no dia 8 de agosto. O menor índice ficou com Fortaleza (0,03%).
Usado pelo Governo para as metas de inflação, o IPCA se refere às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange nove regiões metropolitanas, além de Goiânia e de Brasília