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Líder de caminhoneiros acusa polícia de abuso de autoridade

Dimitri do Valle - Folha do Paraná
01 fev 2001 às 18:56

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O presidente da Associação dos Caminhoneiros de Ponta Grossa e Campos Gerais Neuri Leobet, acusou policiais rodoviários federais de abuso de autoridade. Leobet foi preso por volta das 6 horas desta quinta-feira, no posto Tigrão, de sua propriedade. No carro em que ele estava, os policiais encontraram uma nota de R$ 50,00 aparentemente falsa.

O sindicalista negou que tivesse conhecimento do fato e denunciou que os policiais tentaram prejudicar a greve da categoria. O posto de Leobet, às margens do KM 176 da BR-277, em Ponta Grossa, é um dos pontos de concentração dos manifestantes.

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A assessoria de imprensa da Polícia Rodoviária Federal, em Curitiba, disse que os policiais agiram de forma correta. De acordo com a chefe do setor de comunicação social da PRF, Maria Alice Pólo, Leobet foi parado numa blitz montada em frente ao posto. No local estariam ocorrendo incidentes entre os grevistas e caminhoneiros contrários à paralisação. Alice contou que o presidente da Associação foi parado por estar sem habilitação e os documentos do veículo, que pertence a sua mulher Edite Leobet.

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"Numa revista dentro do carro, foi encontrada esta nota e os policiais agiram conforme manda a constituição", declarou Alice, referindo-se à detenção. Leobet foi conduzido para a delegacia da Polícia Federal, em Curitiba. Ele foi ouvido pelo delegado Maurício Leite Valeixo, que liberou o sindicalista por volta das 11 horas. O delegado entendeu que ele não havia cometido qualquer crime. "Nem sempre quem está com uma cédula falsa tem ciência de que ela é falsa", afirmou o delegado. A cédula de R$ 50,00 vai ser periciada. Leobet disse que vai processar os policiais rodoviários.

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Deputados estaduais do bloco de oposição receberam Leobet à tarde para ouvir suas acusações. O sindicalista relatou que estava em casa quando foi chamado por um funcionário para ir até o posto. Policiais rodoviários estariam acordando os caminhoneiros parados no local e ordenando que eles seguissem viagem.


Leobet disse que como líder do movimento grevista decidiu ir até o posto para saber o que estava acontecendo. Na chegada, relatou que foi abordado pelos patrulheiros. Depois de constatar que ele estava sem a habilitação e os documentos do carro, os policiais revistaram uma bolsa onde encontraram a nota de R$ 50,00 supostamente falsa. Em seguida, disse que recebeu voz de prisão.

"Eles me deixaram incomunicável, não pude falar com minha família e me trataram como se eu fosse um traficante, um bandido", afirmou Leobet. A assessora da PRF, Maria Alice Polo, alegou que o sindicalista teve todos os direitos respeitados. "Os policais rodoviários pararam o sindicalista sem saber que ele era um dos líderes do movimento", afirmou. Para o advogado de Leobet, Luiz Setembrino Von Holleben, a PRF agiu "como polícia política" para intimidar os caminhoneiros.


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