O MP (Ministério Público) ofereceu denúncia nesta semana contra os donos de um posto de combustíveis em Londrina por adulteração.
De acordo com a denúncia, o estabelecimento, na avenida Rio Branco, revendia e mantinha em depósito de combustível líquido carburante em desacordo com as normas legais, o que foi constatado por exames em laboratório certificado pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), de acordo com o promotor Miguel Sogaiar.
Conforme o relatório de ensaios, a gasolina C comum apresentava PFE (Ponto Final de Ebulição) igual a 225,1ºC, quando o valor máximo tolerado pelo regulamento técnico da ANP era 219,7ºC. Além disso, o teor de enxofre era igual a 101 mg/kg, e o máximo tolerado era de 63mg/kg. Por fim, constatou-se a "presença de marcador o que comprova a adulteração por adição de solvente marcado".
Leia mais:
Prazo para adesão ao Profis 2024 entra na reta final; contribuintes podem obter descontos de até 70%
Hora trabalhada de pessoa branca vale 67,7% mais que a de negros
Londrina e Maringá se unem para fortalecer Tecnologia da Informação e Comunicação
Mercado de trabalho em 2025: saiba o que será exigido de empresas e profissionais
Segundo o promotor, o posto foi denunciado por adulteração de combustível e o MP vai solicitar à Secretaria de Fazenda que casse o alvará de funcionamento do estabelecimento.
A denúncia é resultado de uma operação ocorrida no fim de 2018 em Londrina e Cambé. Cinco postos foram investigados, e dois deles não tiveram irregularidades constatadas.
A reportagem tentou contato com os indiciados, mas não foram localizados.