Os postos de combustíveis de todo o Estado viveram um dia de confusão para fixar o preço que colocariam na venda de combustível. O aumento variou de 3% até 10%, em postos de Curitiba, mas chegou a 13% em alguns estabelecimentos de Maringá, onde foram registradas as maiores altas. A variação nos preços deve terminar neste final de semana, quando o comércio varejista chegará a um mesmo denominador.
"Os preços vão se acomodar nos próximos dias", dizia o presidente do Sindicombustíveis, Roberto Fregonese. O reajuste autorizado pelo Ministério de Minas e Energia para as refinarias foi de 4,08%, que deveria refletir num aumento em torno de 3% para o comércio varejista. Os postos, no entanto, são livres para colocar o preço que quiserem para o consumidor.
Em Curitiba foram verificados preços que variaram de R$ 1,699 até R$ 1,819. Em alguns estabelecimentos foi mantido o preço antigo, o que provocou maior movimento de consumidores querendo economizar dinheiro. Na véspera, alguns postos venderam até 30% mais combustível do que em dias normais.
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O motorista de um carro que tem capacidade para 50 litros de combustível economizaria R$ 6,00 se conseguisse um posto com o preço antigo de R$ 1,699, em relação ao maior preço cobrado em Curitiba.
Com o reajuste, o preço da gasolina já subiu 17,96% este ano, percentual que ficou bem acima dos 5,8% da inflação acumulada no mesmo período, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor. Foram três reajustes e uma redução de 4,6% ocorrida no primeiro trimestre.