Após três meses de crescimento, a produção industrial brasileira caiu, em outubro, 0,5% em relação a setembro, quando houve uma forte alta de 4,1%, gerando um aumento acumulado de 7,1% entre junho e setembro.
Em relação a outubro de 2002, a atividade industrial aumentou 1,1%; no acumulado de janeiro a outubro, apresentou estagnação, com crescimento zero, e nos últimos 12 meses, até outubro, de 0,8%.
Os dados, divulgados há pouco pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam "uma acomodação do nível da produção, só que em um novo patamar".
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Dos 20 ramos pesquisados, apenas três tiveram queda em relação a setembro: química, com -0,7%, farmacêutica, com -4,4% e produtos alimentares, com -1,6%. As indústrias metalúrgica e de material de transporte vêm registrando taxas positivas há seis meses consecutivos. Entre abril e outubro deste ano, a metalúrgica cresceu 5,2% e material de transporte 17,3%.
Segundo o coordenador de Indústria do IBGE, Sílvio Salles, na comparação com o mês anterior, houve crescimento dos segmentos de bens de consumo duráveis (automóveis e eletrodomésticos) e de capital (máquinas e equipamentos), com taxas de 1,8% e 3,8%, respectivamente.
Por outro lado, os setores de bens de consumo semi e não-duráveis (roupas e alimentos) apresentaram crescimento zero em outubro, "porque foram influenciados pela queda na renda do trabalhador", disse Salles.