A montadora Renault confirmou a paralisação da fábrica do complexo Ayrton Senna, instalado em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. A paralisação vai ocorrer durante um período de 15 dias, entre 22 de outubro e 4 de novembro, e deverá atingir mil funcionários da linha de montagem. A paralisação será computada no banco de horas.
A paralisação foi confirmada pela montadora, durante reunião ocorrida na Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). A montadora alega queda nas vendas, que já vinha ocorrendo com a crise argentina. O último argumento é a alta do dólar, que estaria inviabilizando a produção. Os sindicatos do setor automotivo defendem a nacionalização das peças para evitar a dependência da variação cambial. A empresa alega dificuldades em redesenhar o modelo de fabricação dos carros.
A informação da paralisação na linha de montagem da Renault já tinha sido antecipada pela Folha no final de agosto. Na época, as fornecedoras de peças terceirizadas estariam sendo avisadas para reduzirem a produção porque a multinacional estava planejando adequar a produção ao nível de vendas. A Renault tinha como meta produzir 90 mil carros até o final do ano.
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