O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou nesta quinta-feira (17) medidas para flexibilizar a entrada de animais, produtos e subprodutos provenientes do Paraná e Mato Grosso do Sul.
A medida trará um breve alívio para os produtores do estado. Os produtos paranaenses não podem entrar em São Paulo desde o anúncio da suspeita da febre aftosa, há quase um mês.
De acordo com o Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados do Paraná (Sindicarnes), só os abatedouros de bovinos acumulam um prejuízo de R$ 1,8 milhão por dia útil.
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Os suinocultores também amargam um prejuízo de R$ 18 milhões. Entre 10 mil e 15 mil suínos vivos por semana eram enviados para São Paulo, um dos maiores mercados consumidores dos suínos paranaenses. Mas, além da perda das vendas, as barreiras ainda contribuíram para uma boa redução de preços. Há quatro semanas, o quilo do porco vivo era vendido a R$ 2,40 no atacado; agora, a cotação está em R$ 1,80 o quilo.
Participaram da reunião 11 entidades que compõem o Fundo de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Fundepec-PR), as 35 que formam o Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária (Conesa) e deputados federais.