O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (11) que não exclui a possibilidade de adotar "opções militares" na Venezuela.
Após uma reunião com seu gabinete de segurança nacional, o republicano foi perguntado sobre a crise no país latino e evitou descartar a hipótese de usar a força contra o regime de Nicolás Maduro.
"Temos muitas opções na Venezuela e, aliás, não vou excluir uma opção militar", declarou. Em seguida, referindo-se também à Coreia do Norte, Trump disse que "ninguém prefere mais" a paz do que ele, mas seu governo não hesitará em "defender os americanos e seus aliados".
Leia mais:
ByteDance diz que prefere fechar TikTok nos EUA do que vender aplicativo
Fala sobre escravidão constrange presidente de Portugal em festa da Revolução dos Cravos
Jovem de Altônia é favorita no Miss Teen Universe 2024 em Punta Cana
Influenciadora viraliza ao reclamar de mau cheiro dos europeus: 'A galera não toma banho'
Nas últimas semanas, a Casa Branca já impôs diversos pacotes de sanções econômicas contra membros do governo venezuelano, incluindo o próprio Maduro, a quem os EUA tratam como "ditador".
Na noite da última quinta-feira (10), o presidente da Venezuela disse estar disposto a se reunir com Trump em setembro, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York. Washington não reconhece a Assembleia Constituinte convocada por Maduro, que suplantou os poderes do Parlamento, dominado pela oposição, e agravou a crise no país.
Em pouco mais de quatro meses de manifestações diárias, cerca de 120 pessoas já morreram, sendo que 73 delas foram assassinadas pelas forças de segurança ou por milícias chavistas, de acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (Acnudh).