Jovem e com toda a vida pela frente, a rolandense Gabriela Thomé enfrenta as dificuldades de viver com uma doença neurológica chamada paralisia cerebral espástica, ou siringomielia, que a impede de fazer atividades cotidianas.
Para melhorar a qualidade de vida, a jovem de 18 anos precisa de uma cirurgia que custa mais de R$ 100 mil e não é ofertada pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
Familiares e amigos organizaram uma campanha para arrecadar o valor, mas estão correndo contra o tempo, já que a jovem precisa realizar o procedimento antes de completar 19 anos.
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O empresário Geyzom Aragão, 37, é amigo da família e um dos idealizadores da campanha. Segundo ele, Thomé começou a apresentar os primeiros sinais da doença por volta dos cinco anos, quando os pais perceberam que ela precisava encostar em alguma coisa para andar.
A partir de então, o quadro foi se agravando e, hoje, ela precisa da cadeira de rodas para se locomover e não consegue ter controle total dos braços e das mãos.
Segundo Aragão, a siringomielia é a presença de uma cavidade com um líquido na medula espinhal, que pode se expandir e causar lesões nervosas. “É uma doença rara, com prevalência de, aproximadamente, um caso para cada 12.500 pessoas”, conta.
O tratamento que vem sendo feito até o momento é a fisioterapia.
Ele ressalta que ela precisa fazer uma cirurgia chamada Rizotomia Dorsal Seletiva, mas o procedimento não é realizado pelo SUS e custa por volta de R$ 104 mil, valor que a família não tem condições de arcar. Até o momento, eles já arrecadaram R$ 68 mil, mas ainda faltam cerca de R$ 36 mil.
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