O presidente da Escola Profissional e Social do Menor de Londrina (Epesmel), padre Lídio Romam, disse nesta terça-feira que vai tentar um acordo com a procuradora do Trabalho da 9ª região em Curitiba, Margaret Matos de Carvalho, para que os 50 menores continuem como fiscais da Zona Azul até completarem 18 anos. A proposta será apresentada no dia 19 de junho, em uma reunião em Curitiba. O encontro aconteceria nesta quarta-feira, mas foi adiado a pedido da Epesmel.
"Todos os que estão trabalhando já têm carteira assinada e ajudam no sustento das famílias com o que ganham todo mês (R$ 220). Além disso, temos muitos jovens na expectativa de poderem também trabalhar", disse Romam. Segundo ele, a prefeitura e a Epesmel terão que encontrar uma outra solução para que os adolescentes atendidos pela entidade possam trabalhar.
A procuradora veio a Londrina para inspecionar o trabalho dos adolescentes e afirmou que sua visita só reforçou o pocisionamento. Ela é contra a atividade por considerá-la ilegal e perigosa para os adolescentes. Os questionamentos sobre os riscos a que os fiscais da Zona Azul estão expostos surgiram depois de denúncias de que eles estariam sofrendo ameaças de arrombadores de carros.
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