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Conflito

Advogados da Publicano rebatem resposta do MP sobre acusações contra promotor

Rafael Machado - Redação Bonde
18 mai 2017 às 18:01
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Trinta advogados que atuam nas audiências da Operação Publicano, deflagrada pelo Ministério Público para investigar esquema de corrupção na Receita Estadual, encaminharam nesta quinta-feira (18) uma nota repudiando a resposta do MP sobre o polêmico vídeo em que o auditor fiscal Orlando Aranda, réu na quarta fase da Publicano, denuncia que uma empresa de propriedade do promotor Renato de Lima Castro é sócia de uma outra, cujo patrimônio é avaliado em mais de R$ 1 milhão. A gravação feita durante uma das audiências na 3ª Vara Criminal de Londrina tem quatro minutos e 11 segundos. O documento é endereçado aos presidentes da Ordem dos Advogados do Paraná (OAB), José Augusto Araújo de Noronha, e da subseção Londrina, Eliton Araújo Carneiro, respectivamente.

Aranda afirma que o contador da empresa atribuída ao promotor teria sido citado por Luiz Antônio de Souza, principal delator do esquema. "Por que ele (contador) não aparece em lugar nenhum? Descobri que ele é o contador da empresa JVL Administradora de Imóveis (cujo dono seria Castro), levantando que, agindo dessa forma, o Ministério Público teria manipulado depoimentos para favorecer o contador. Em nota, os promotores disseram que os ataques tidos como "pessoais" por Aranda são "desnecessários, descabidos, desleais, ilegais e vêm sendo dirigidos com o único propósito de desqualificar a atuação dos membros do MP".

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O conteúdo da denúncia de Orlando Aranda é classificada "como travestida de pseudo exercício de defesa". Para justificar imparcialidade e transparência no processo, o MP argumentou que "remeteu cópia dos vídeos ao procurador-geral do Paraná para conhecimento e providências que reputar pertinentes". Os advogados questionaram que os esclarecimentos dados pelos promotores na nota não trazem "a indicação de um fato concreto praticado pelos defensores atuantes na Operação Publicano" e que este posicionamento "apenas reforça a tentativa de criminalização do exercício de advocacia perante a magistratura".

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A carta é assinada pelos advogados, Rafael Junior Soares, Rafael Garcia Campos, Rodrigo Sanchez Rios, Walter Bittar, Edgar Noboru Ehara, Gabriela Roberta Silva, André Luiz Gonçalves Salvador, José Guilherme Breda, Carlos Alberto Lamerato, Douglas Maranhão, Luiz Borri, Renato Cardoso de Almeida, Ronaldo Santos Costa, Gilson Bonato, Rodrigo José Mendes Antunes, Elias Matar Assad, Arthur Travaglia, Talita Cristina Fidelis, Fernando Pereira Goés, Caio Marcelo Cordeiro, Paulo Afonso Nolasco, Michelle Bazo, Heloísa Bello, Giovanei Bandeira, Winnicius Pereira Goés, Benedito Maciel de Goés, Vicente Bomfim, Flavio Warumby Lins, Leonardo Vianna e Marcus Leandro Alcântara Genovezi.

O coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), promotor Jorge Barreto da Costa, foi procurado pela reportagem. Ele disse que não tinha conhecimento do teor da nota dos advogados da Publicano e que iria se inteirar sobre o assunto.


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