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Agentes da CMTU aprovam greve em Londrina

Lucas Emanuel Andrade - Redação Bonde
25 mar 2014 às 09:16

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Agentes da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina (CMTU) aprovaram indicativo de greve nesta segunda-feira (24). A paralisação por tempo indeterminado foi marcada para o dia 2 de abril. A mobilização deve afetar serviços como a fiscalização de trânsito e sinalização viária.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Urbanização do Estado do Paraná (Sindiurbano), Valdir Mestriner, disse que os servidores irão fazer paralisações diárias de hoje até o dia programado. "Os agentes a partir de agora estão em constante mobilização. Eles vão paralisar as atividades por cerca de uma hora para discutir entre eles melhorias nas condições de trabalho".

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Mestriner destacou as reivindicações dos trabalhadores. Na pauta de discussões está o aumento real do salário; correção de 33,7% referente às perdas salariais do período de fevereiro de 2000 a janeiro de 2004; implantação imediata de plano de assistência médica; revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Salários. Os funcionários da CMTU cobram ainda auxílio alimentação de R$ 825; abono natalino de R$ 825; adequação de horários para realização de serviços de sinalização viária; uniformes adequados; entre outras melhorias.

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O presidente do Sindiurbano relatou que ontem houve uma reunião com membros da companhia, mas as propostas não avançaram. "A intransigência da empresa está levando à greve. A CMTU não atende as reivindicações dos trabalhadores e benefícios decididos em discussões anteriores. O processo de contratação de plano de assistência médica está empacado, uma conquista já inclusa no Acordo Coletivo de Trabalho 2013/2014", reclamou Mestriner.

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A greve, de acordo com o sindicato, deve envolver 280 funcionários da companhia. A paralisação vai afetar as fiscalização de trânsito, sinalização viária, fiscalização do transporte coletivo, fiscalização da capina e roçagem, fiscalização de ambulantes; além de serviços administrativos, como recursos de multas.


Para a CMTU as negociações com os trabalhadores continuam. O presidente da Companhia, Carlos Geirinhas, esclareceu que o momento exige bom senso de ambas as partes. "A situação é delicada e a CMTU não tem condições de atender a muitas das reivindicações feitas. Mesmo assim estamos buscando avançar no que for possível", afirmou o presidente.

Conforme a empresa, em fevereiro os funcionários receberam os salários reajustados em 5,26%, referente a reposição da inflação do período. O índice também foi aplicado no auxílio alimentação que passou para R$ 673,43.


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