As obras de construção do novo Centro Pop - Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua de Londrina, localizado na rua Dib Libos esquina com a avenida Celso Garcia Cid, estão na reta final. A expectativa da secretaria de Assistência Social é de que o prédio seja inaugurado em janeiro.
No entanto, mesmo sem a obra estar à disposição da população, vândalos já deixaram sua marca no local, pichando o muro aos fundos da Celso Garcia Cid e na lateral sobre a avenida Dez de Dezembro.
"A gente nem começou a usar e já tem pichação ali. Trata-se de um lugar que garante dignidade às pessoas. É muito desagradável este dano ao patrimônio público", lamentou a secretária de Assistência Social, Télcia Lamônica.
Leia mais:
'Tenham orgulho da sua cidade', afirma Tiago Amaral, prefeito eleito de Londrina
Aniversário de Londrina terá atrações culturais; confira a programação
Da tradição do café ao cinema: os ciclos da economia de Londrina
Representantes do poder público e sociedade civil projetam futuro de Londrina
A construtora responsável deve entregar a obra para a prefeitura na próxima semana. A secretaria já se organiza para deixar o prédio na avenida JK rumo ao novo endereço, com estimativa de que o atendimento aos moradores de rua aumente em até 40%.
"Hoje fazemos cerca de 60 atendimentos por dia. Mas estamos em um espaço em que vários serviços não podem ser oferecidos. No novo prédio, vamos poder oferecer um local para tomar banho, lavar roupa, promover oficinas, entre outras tarefas", afirmou Lamônica. O centro também oferece atendimento psicossocial aos moradores de rua.
A construção do Centro Pop custou pouco mais de R$ 1 milhão, sendo R$ 400 mil provenientes do Ministério do Desenvolvimento Social.
Lei
Em 27 de novembro, o prefeito Alexandre Kireeff sancionou a Política Municipal Antipichação. A iniciativa prevê realização de campanhas culturais e educativas e o desenvolvimento de estratégias de combate à pichação.
O artigo oitavo da lei prevê aplicação de multa de R$ 500 para atos de pichação, vandalismo ou depredação do patrimônio público ou de terceiros. O valor é dobrado em caso de reincidência.
Se as pichações forem cometidas por menores ou incapazes, os pais ou tutores responderão por eles.
No caso do CentroPop, não foi possível identificar os autores da pichação.