Inaugurada há quase dois meses com pompa pelo então secretário de estado de Segurança Pública, José Tavares, a Delegacia Anti-Tóxicos de Londrina ainda não realizou nenhuma prisão ou apreensão.
O trabalho começou efetivamente apenas no último dia 17 de fevereiro, após a mudança da sede da Delegacia para o prédio do Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Infrator (Ciaadi) no início de janeiro e o fim das férias da equipe de um escrivão, dois investigadores e um delegado.
''Ainda estamos iniciando o trabalho. Somos uma delegacia de investigação, não de operação'', explica o delegado anti-tóxicos, João Almeida de Aquino.
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Ele diz que a estrutura é idêntica à do Grupo Especial de Combate ao Narcotráfico (Gecon), ou Força-Tarefa, que realizou dezenas de apreensões desde sua criação, no ano passado.
"Foi apenas uma mudança de denominação. O trabalho segue o mesmo", diz o delegado.
O delegado-chefe da 10 Subdivisão Policial (SDP), Jurandir Gonçalves André, explica que a recém-criada delegacia teve sua sede transferida porque era ''incoerente'' que uma estrutura tão pequena fosse alocada num espaço tão amplo - a antiga sede do Instituto Médico Legal (IML), que agora deve ser utilizada para o 6º Distrito Policial (DP) e para serviços de plantão.
"Além disso, o prédio do Ciaadi é uma sede adequada, já que a Anti-Tóxicos funciona junto à Delegacia do Adolescente, e grande parte das apreensões por tráfico envolve menores", salienta André.
Leia reportagem completa na edição deste domingo da Folha de Londrina.