Com previsão de entrega em dois anos, a Prefeitura de Londrina começou a construção da futura sede do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que hoje funciona de forma descentralizada.
O início da construção ocorre após a descontaminação do terreno, provocada por um posto de combustíveis que funcionou no terreno. Após a desativação, há cerca de dez anos, o local virou abrigo para moradores de rua e usuários de drogas. Nesta segunda-feira (27), equipes de limpeza retiravam o lixo deixado no que sobrou do antigo estabelecimento.
A localização da futura sede é estratégica: próxima à Rodoviária de Londrina, permite fácil acesso aos quatro pontos de Londrina por vias rápidas, como as avenidas Dez de Dezembro e Leste Oeste.
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Segundo o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, a nova sede terá quatro pavimentos e vai trazer para um mesmo local o pátio de ambulâncias, que atualmente funciona na Rua Attilio Octávio Bizatto, a central de regulação, que opera na Alameda Manoel Ribas, e o Samu aéreo, que fica em um hangar no Aeroporto José Richa.
O projeto de construção da nova sede vai utilizar parte do antigo posto de combustíveis. Porém, foi necessário fazer um processo de descontaminação do solo, principalmente depois que o MP (Ministério Público) recomendou que qualquer construção só se iniciasse após a sanitização da área.
De acordo com o secretário de Meio Ambiente de Londrina, José Roberto Behrend, desde o início de 2019, foram feitos três processos de aplicação de reagentes no solo para tornar os níveis de contaminação aceitáveis.