Começou na manhã desta quarta-feira (24) uma capacitação para 17 entidades de Londrina e região que são integrantes da rede de Serviço de Convivência e Fortalecimento do Vínculo para Crianças e Adolescentes (SCFV). Na parte da manhã, as atividades foram realizadas no Teatro Marista e contaram com a participação do antropólogo e educador popular Sebastião Rocha. Das 13h às 17h, as atividades continuam com 10 oficinas que serão realizadas no Centro Educacional Marista Irmão Acácio, que fica na rua Abílio Justiniano de Queirós, 350, no Conjunto João Paz.
A ação é uma parceria com a Rede de Serviços Socioassistenciais de Londrina, em que a Prefeitura faz parte através da Secretaria de Assistência Social, com o Centro Educacional Marista Ir. Acácio e o Centro Educacional Marista Ir. Beno (Maringá). A intenção, de acordo com a secretária municipal de Assistência Social, Telcia de Oliveira, é fortalecer e ampliar a discussão sobre os serviços prestados as mais de 3 mil crianças atendidas pela rede em Londrina.
"Esse é um momento muito significativo porque discutimos um reordenamento e inclusão de um público prioritário, que é uma discussão séria, importante, conceitual e que traz a dimensão de um atendimento diferenciado a um público vulnerável e que precisa ser inserido nos serviços de convivência. Termos estratégias diferenciadas, novas possibilidades e um novo olhar é importante na revisão da nossa prática e atuação", considerou Telcia.
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O tema central do Congresso Marista de Infâncias e Juventudes é "Educar pode ser diferente". Além da palestra matutina, os participantes terão acesso a diversos assuntos, que englobam oficinas sobre: educar em sexualidade; mediação pedagógica com crianças; educação para a transformação social; tecnologia e educação; o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) e a atuação do educador social; conceitos e práticas da arte-educação; diversidade de culturas e de religiões; atuação do adolescente no território; mídias e redes sociais; e a mística do educador.
Segundo a gerente de Monitoramento e Avaliação da Secretaria de Assistência Social, Cirlene Maria Ferreira, a expectativa dos organizadores é de que participem das atividades cerca de 300 pessoas. "A capacitação é necessária para o aprimoramento das equipes de trabalho voltadas às crianças e adolescentes que vivem em situação de vulnerabilidade social, porque traz novos conhecimentos, novas práticas e apresenta políticas alternativas. A cada dois meses há uma capacitação para todos que participam da rede de serviços", explicou Cirlene.