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Com discursos políticos

Ato no calçadão de Londrina critica obrigatoriedade da vacina

Simoni Saris/Grupo Folha
20 nov 2021 às 16:53
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Cerca de 50 pessoas reuniram-se neste sábado (20), na Praça da Bandeira, em Londrina, para protestar contra a obrigatoriedade da vacina anti-Covid-19. Lideranças políticas, como os vereadores Claudinei dos Santos, o Santão (PSC) e Jessicão (PP), e o deputado federal Diego Garcia (Podemos-PR), discursaram pela “liberdade individual do ser humano”. 


Os manifestantes, a grande maioria deles sem máscara ou utilizando o equipamento de proteção sob o queixo, também levantaram dúvidas sobre a eficácia dos imunizantes disponíveis.  

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O vereador Santão esclareceu que o movimento não é antivacina, mas favorável à liberdade individual de cada um escolher se quer ou não tomar o imunizante. “Hoje, tem se considerado as pessoas que não foram vacinadas ou mesmo aquelas que já têm uma imunidade natural, que pegaram a Covid-19, uma subclasse de seres humanos, restringindo a elas alguns direitos, inclusive o direito ao trabalho. Entendemos que isso é um absurdo”, criticou. 

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Ele citou Martin Luther King, ativista norte-americano que lutou pelo fim da discriminação e segregação racial, para comparar os atos de preconceito sofridos pelos negros nos Estados Unidos nas décadas de 1950 e 1960 às restrições impostas a quem se recusa a tomar a vacina contra a Covid-19. “Naquela época, alguns seres humanos, de uma forma totalmente estúpida, criam que os negros eram pessoas que tinham uma inferioridade em relação às outras e hoje tem se feito isso, em 2021. Tem se trazido aos não vacinados uma situação de inferioridade.” 


O vereador ainda citou a morte de um rapaz de Santa Catarina que teria morrido em consequência de efeitos colaterais provocado por um dos imunizantes contra a Covid-19. “Não vou obrigar nunca uma pessoa que pode sofrer um sintoma colateral da vacina a se vacinar. Tendo em vista que uma ou outra pessoa pode ter problema com a vacina, que ela não se vacine. É lógico que temos que pensar no coletivo, mas quando o ser humano, individualmente, perde sua liberdade, posteriormente essa perda de liberdade vai para o coletivo também.” 

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“Obrigatoriedade de vacinação viola direito seu!” e “Liberdade de escolha, direito divino” eram alguns dos dizeres dos cartazes levados à manifestação. Uma mulher que se identificou como servidora municipal protestou contra a decisão do prefeito Marcelo Belinati, que tornou obrigatória a vacinação para os trabalhadores da prefeitura. “Eu não sou brinquedo do Belinati. Eu não vou tomar (a vacina). Temos o direito de escolha. Menos de 10% dos servidores não se vacinaram. Que risco nós representamos”, questionou ela. 


Os manifestantes, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, rezaram o Pai Nosso quando os participantes do ato pelo Dia Nacional da Consciência Negra e contra Bolsonaro passaram em caminhada pela Praça da Bandeira. Não houve confrontos.  


A mobilização segue o movimento internacional World Wide Rally for Freedom, que em português pode ser traduzido como Rali Mundial pela Liberdade, que já levou às ruas milhares de pessoas pelo mundo. Os simpatizantes da iniciativa protestam contra as medidas impostas pelos governos para conter o avanço da pandemia do novo coronavírus, como obrigatoriedade do uso de máscara e isolamento social. 

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