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Meio Ambiente

Barreiras impedem desastre ambiental em Londrina

Redação - Folha de Londrina
20 jun 2003 às 17:25

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As três barreiras de contenção montadas no ribeirão Barreiro (zona leste de Londrina), pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), foram suficientes para impedir um grande desastre ambiental. Na quinta-feira, houve o vazamento de aproximadamente mil litros de óleo diesel de uma bomba do Auto Posto Strada, no Conjunto Antares - distante cerca de 800 metros do ribeirão. Através da galeria pluvial, o óleo atingiu o ribeirão, mas até a tarde desta sexta-feira não tinha sido constatada a mortandade de peixes.

O chefe regional do IAP, Ney Paulo, explicou que técnicos do instituto estiveram no local durante a manhã desta sexta para fazer mais uma coleta da água atingida pelo combustível.

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Um caminhão de sucção à vácuo permanece no local para retirar a camada de óleo que se forma nas barreiras. A água contaminada será levada para o aterro sanitário. ''Técnicos estiveram na terceira barreira e constataram que o óleo não chegou até aquele ponto do ribeirão. Por não ser um manancial de abastecimento, os danos foram pequenos'', frisou.

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Ney Paulo explicou que o resultado da análise da água coletada no ribeirão deverá ser conhecido em cerca de 10 dias. Após se certificar dos danos causados no manancial, o chefe do IAP deverá definir as multas a serem pagas pelos proprietários do posto, Carlos Alberto Santos, e da caminhonete que destruiu a bomba, João Alves de Almeida.
Ele lembrou que se os responsáveis atenderem todas exigências do instituto para recuperação dos danos, o valor da multa poderá ser amortizado em até 90%.

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Preocupado com a possibilidade de ocorrer outros acidentes ambientais, Ney Paulo adiantou que deverá intensificar a fiscalização em postos de combustíveis. Ele pretende utilizar dois dias por semana para essa tarefa. O Auto Posto Strada, por exemplo, foi visitado há cerca de 20 dias pelo IAP e ficou constatada a falta de licenciamento ambiental. Segundo ele, o posto não conta com canaletas e caixa de retenção para evitar que a galeria de água pluvial seja atingida em casos de vazamento.


O chefe do IAP disse que o Secretário de Estado do Meio Ambiente, Luiz Eduardo Cheida, se comprometeu em liberar uma remessa de mantas de algodão para contenção de vazamentos em mananciais. A quantidade a ser enviada ainda não foi definida.

A pessoa que estava respondendo nesta sexta pelo posto, Sérgio Ronaldo de Souza, afirmou que o estabelecimento passará por uma reforma e que existe a possibilidade de a bomba, que ocasionou o vazamento, ser colocada em outro local. Essa foi a terceira vez que a mesma bomba é destruída, mas a primeira com maiores consequências. Na quinta-feira, o dono da camionete havia informado que o veículo estava com trava.


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