Londrina

Blitz nas ruas de Londrina alerta sobre proteção a crianças e adolescentes

18 mai 2022 às 15:55

Em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, instituído em 18 de maio, o Suas (Sistema Único de Assistência Social) de Londrina promove durante o mês a campanha “Faça Bonito. Proteja Nossas Crianças e Adolescentes”. 


Para abrir a programação, estudantes de escolas municipais junto com a Rede Intersetorial Sul A e Sul B, participaram de uma blitz educativa nesta quarta-feira (18) para conscientizar motoristas que passavam pela rua Guilherme de Almeida, na zona sul da cidade. Eles carregavam cartazes, faixas, panfletos e flores, símbolo da infância que, ao mesmo tempo, demonstra a vulnerabilidade infanto-juvenil frente ao abuso e exploração sexual.  


O 18 de maio é um marco para relembrar o assassinato de Araceli, uma menina de oito anos que foi drogada, abusada e morta por jovens de classe média alta, no ano de 1973, em Vitória (ES). A história de Araceli passou a representar, para o Brasil, inúmeras crianças e adolescentes que sofrem violência sexual. 

 

Rede de proteção


Em Londrina, a secretaria municipal de Assistência Social possui três unidades de atendimento especial a estas crianças e adolescentes. O serviço de PAEFI (Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos), ofertado nas unidades dos CREAS (Centros de Referência Especializado de Assistência Social), atende as famílias, crianças e adolescentes, fazendo acompanhamento social e articulação com todos os serviços necessários. 


Nas três unidades, atualmente são acompanhadas 723 famílias com crianças e adolescentes em situação de violação de direitos. A promotora de Justiça da Infância e Juventude em Londrina, Josilaine Aletéia de Andrade, destaca que o número de casos tem aumentado, mas que ainda há uma grande subnotificação. "Temos, inclusive, uma dificuldade para obter números que refletem, de fato, a realidade porque muitas situações entram na Justiça como violência doméstica. Mas quando uma mulher é vítima de violência, a criança dentro de casa também é, mesmo que ela não sofra diretamente a violência. E nós sabemos que a violência contra a mulher subiu e muito nos últimos anos", argumenta.  


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