Policiais do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) estiveram no final da manhã desta quinta-feira (1º) na sede da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) cumprindo mandados de busca e apreensão.
O Ministério Público investiga uma possível eliminação de provas que incriminariam membros da companhia.
O presidente da companhia, André Nadai, confirmou que a busca é por um suposto esquema de cancelamento irregular de multas. Em entrevista coletiva, Nadai disse que ficou sabendo da denúncia na última semana e que já havia aberto uma sindicância para investigar possíveis irregularidades. "Eles vieram com mandado de busca e apreensão com alguns documentos relativos à diretoria de trânsito. Na verdade, na última semana tive ciência de que dois agentes de trânsito tinham sido chamados para depor no Gaeco sobre eventuais cancelamentos de multa".
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De acordo com Nadai, assim que ficou sabendo da denúncia abriu uma sindicância com o objetivo de verificar todos os cancelamentos nos últimos cinco anos "Imediatamente determinei uma abertura de sindicância que está em andamento para a apuração de todos os autos cancelados pelos agentes de trânsito nos últimos cinco anos", explicou ele.
A investigação do Gaeco é referente a casos específicos do final de 2010 e início de 2011, envolvendo dois agentes. O esquema, de acordo com o presidente, envolvia os próprios funcionários, um cancelando a multa do outro. "Vamos tomar todas as medidas em relação a tudo isso para que não haja nenhuma irregularidade. Se tiver alguma irregularidade quem cometeu será punido".
Participam da operação os promotores Renato de Lima e Castro, Jorge Barreto e Cláudio Esteves, além de policiais civis e militares.
(com informações da repórter Loriane Comeli, da Folha de Londrina)
(Atualizado às 12h33)