A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) de Londrina concedeu mais 48 horas de prazo para os vendedores ambulantes, que trabalham há mais de dez anos no entorno do terminal, deixarem o local. O acordo foi feito na tarde de ontem (8) durante reunião com um grupo de ambulantes e o assessor executivo da CMTU, Aguinaldo José da Rosa.
Segundo Rosa, os vendedores concordaram em manter as atividades suspensas nesses dois dias até que consigam se reunir com a promotora de Defesa das Pessoas Portadoras de Deficiência, Solange Vicentin. Eles vão mostrar à promotora as necessidades em relação aos produtos já adquiridos para a produção e venda dos lanches até que encontrem outro ponto para trabalhar. ‘Eles estão cientes que ali não vão permanecer mais’, disse Rosa.
O grupo permaneceu ontem, durante o dia todo, na calçada do Terminal Urbano de Transporte Coletivo com faixas e um carro de som. Ontem venceu o prazo dado pela Prefeitura para a saída dos 18 ambulantes. Eles impetraram mandado de segurança para permanecer no local, mas o pedido foi indeferido.
Leia mais:
'Tenham orgulho da sua cidade', afirma Tiago Amaral, prefeito eleito de Londrina
Aniversário de Londrina terá atrações culturais; confira a programação
Da tradição do café ao cinema: os ciclos da economia de Londrina
Representantes do poder público e sociedade civil projetam futuro de Londrina
A CMTU, segundo Rosa, tem projeto de reforma interna e externa do Terminal Urbano, que inclui pintura dos banheiros e garantia de acessibilidade, ‘conforme determinação do Ministério Público’.
Frequentadora diária do Terminal Urbano, a auxiliar de vendas Danieli Cirino Cândido garantiu não se incomodar com a presença dos vendedores de lanche na calçada na Rua Benjamin Constant. ‘Fica feio e é anti-higiênico, mas não me afeta em nada’, opinou a pedestre. Para a auxiliar de cozinha Naiara Castelin, os ambulantes também não precisam sair do local. ‘Já comi um lanche numa barraca uma vez e sou a favor da permanência deles.’