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Após suspensão de pregão

CMTU prepara contrato emergencial para capina e roçagem

Guilherme Batista - Redação Bonde
31 out 2013 às 18:56

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- Arquivo/Bonde
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A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) vai firmar um contrato emergencial para o serviço de capina e roçagem em Londrina. A cidade está sem o procedimento desde setembro, quando foi rompido acordo com a Visatec após a constatação de irregularidades. A CMTU tentou realizar pregão presencial nesta semana, para a contratação integral do serviço, mas precisou suspender a licitação após questionamentos.

O processo emergencial também se fez necessário por causa de um relatório da Secretaria Municipal de Saúde, que aponta a presença de focos do mosquito da dengue em diversas áreas verdes da cidade. Existem pelo menos 250 pontos de descarte irregular na cidade, segundo a companhia. Os locais estão sem limpeza desde o fim do contrato com a Visatec.

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A companhia vai usar cotação pública antiga para realizar o processo emergencial. A intenção é contratar uma ou mais empresas para a execução da capina e roçagem por 90 dias. O modelo será o mesmo do processo suspenso. A CMTU pretende dividir a cidade em quatro lotes para realizar o serviço. Vão ser pagos R$ 0,20 por metro quadrado limpo - são R$ 0,04 se o valor for comparado aos R$ 0,16 pagos até o mês de setembro para a Visatec.

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O presidente da CMTU, Carlos Alberto Geirinhas, justificou o aumento dizendo que as empresas contratadas vão precisar atender a cidade com mais funcionários. Os lotes também serão visitados mensalmente pelas terceirizadas. "Diferentemente da época da Visatec, que demorava meses para atender pontos específicos do município", disse.


A licitação emergencial está em fase de detalhamento das propostas das empresas interessadas. A CMTU pretende divulgar quais são as vencedoras na próxima semana.

Geirinhas também comentou a suspensão do pregão presencial do serviço. Ele explicou que a CMTU precisou fazer o cancelamento depois de questionamentos feitos a um dos itens do edital, onde a companhia exigia que as empresas interessadas na licitação apresentassem laudo técnico de um profissional do Conselho Regional de Administração do Paraná (CRA-PR). As indagações foram feitas pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR), que se disse responsável pela formulação do laudo. (com informações do repórter Vitor Ogawa, da Folha de Londrina)


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