A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) de Londrina pretende, a curto prazo, regulamentar a atividade dos carroceiros, responsáveis pela maioria dos despejos de entulho nas áreas de preservação ambiental (fundos de vale), no município.
Em conjunto com a Secretaria do Ambiente (Sema), a companhia quer fazer o cadastramento dos cerca de mil carroceiros da cidade, para depois definir uma legislação municipal, aprovada pela Câmara de Vereadores, como forma de profissionalização que possibilite o controle da atividade.
Esta foi uma das decisões tomadas na manhã desta segunda-feira, no auditório da CMTU, durante reunião do grupo que estuda o "Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de Londrina".
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Das cerca de 1,2 mil toneladas/dia de entulho produzidas no município, aproximadamente 20% do total (240 toneladas/dia) são geradas em pequenas obras de construções e reformas e transportadas pelos carroceiros. Para criar facilidades, a maioria despeja esse entulho em fundos de vale.
Segundo o presidente da CMTU, Wilson Sella, a regulamentação da atividade é necessária para a criação das "Áreas de Triagem e Transbordo"(ATTs), que distribuídas pelas regiões da cidade receberiam o material transportado pelos carroceiros.
Após a triagem, o entulho reciclável será transportado para a Central de Moagem (Chácara São Miguel – região sul); o lixo reciclável será resgatado pelas organizações não-governamentais (ongs) e o material oriundo de jardinagem, como galhos e folhas, transportado para a Central de Galhos, que hoje funciona na Fazenda Refúgio (região sul).
*com informações do site da prefeitura de Londrina