Depois da polêmica, o presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), André Nadai, suspendeu a licitação do lixo. O edital de R$ 115 milhões contempla cinco serviços: coleta e transporte de resíduos, varrição, limpeza e conservação do imobiliário urbano, limpeza de feiras e lavagens de vias públicas. O contrato tinha prazo de cinco anos.
Treze empresas demonstraram interesse na execução dos serviços, mas antes mesmo de serem abertos os envelopes, o processo foi suspenso. O Ministério Público questionou a forma de elaboração do edital. O inconformismo foi acompanhado pelo Observatório de Gestão Pública de Londrina. A ong chegou a protocolar pedido formal de impugnação do certame. Na Câmara, vereadores questionaram a falta de uma agência reguladora para o serviço. "O MP pediu estudo para justificar o edital desta forma. A licitação será suspensa. Vamos apresentar essas planilhas", revelou Nadai.
Mesmo com as manifestações contrárias, o presidente da CMTU demonstrou convicção de que este formato é o melhor para o município mesmo sem a existência de uma agência reguladora. "É mais fácil fiscalizar com uma empresa", disse.
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Com a suspensão, a CMTU deve assinar um novo contrato emergencial desses serviços.