Enquanto no Brasil continua tramitando a discussão sobre a legislação federal para os serviços de mototáxi e motoboy, Londrina saiu na frente. Há nove anos, a cidade possui uma regulamentação abrangente para os serviços, que ainda precisam de um maior controle na fiscalização.
Durante a gestão do ex-prefeito Antônio Belinati, em 2000, foi criada uma lei municipal, como alternativa para padronizar e controlar o crescimento desenfreado desses serviços. Estavam previstas nas alterações a necessidade de obter placas vermelhas, vistorias semestrais, uso obrigatório de equipamentos de segurança e coletes na cor laranja.
Desde o ano passado, a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) vem intensificando as vistorias. Segundo o diretor de trânsito e transporte da CMTU, Wilson de Jesus, durante esse ano serão feita várias ações para intensificar ainda mais a fiscalização em todo o perímetro urbano.
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Como ainda não existe um controle por parte do poder público, o serviço continua dividido entre os mototaxistas regularizados, os semirregularizados e os clandestinos.
"Para esse ano está prevista a contratação de novos agentes de trânsito, que irá otimizar ainda mais os trabalhos desenvolvidos na cidade. Iremos apostar na conscientização da categoria e em abordagens estratégicas para tornar esse transporte cada vez mais seguro", explica.
Por dia cerca de 300 novas motos começam a circular na cidade. Londrina hoje conta com uma frota de mais de 63 mil motos.