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Perto do Ney Braga

CMTU vai investigar confusão entre taxistas e motoristas do Uber

Rafael Machado - Redação Bonde
28 mar 2017 às 23:19
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A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) deve começar a ouvir nesta semana os taxistas e motoristas de Uber envolvidos em uma troca de agressões na manhã do último domingo (27) em uma casa de shows às margens da BR-369, em Cambé. A confusão só terminou no Parque Ney Braga, já em Londrina, com a chegada de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os depoimentos serão colhidos em um procedimento administrativo aberto pela CMTU nesta terça-feira (28) para apurar o caso.

De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, a investigação deve ser concluída em até 90 dias e pode render multa, suspensão ou cassação da autorização para prestação de transporte público individual, tanto para o táxi quanto para o Uber. O julgamento será feito por uma comissão de número ímpar formada por funcionários da CMTU, que vai ouvir todos os envolvidos.

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O novo conflito entre Uber e taxistas em Londrina ganhou as redes sociais, principalmente o Facebook,após um vídeo mostrando as agressões. O motorista atingido relatou ter sido barrado quando tentou embarcar um passageiro que saía da casa de eventos em Cambé. O condutor disse ainda que foi perseguido por mais três taxistas até Londrina, quando teria sido agredido por um deles.

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Após o incidente, pelo menos quatro motoristas do Uber registraram boletim de ocorrência no plantão da 10ª Subdivisão Policial. O caso também está sendo analisado pela Polícia Civil. O presidente do Sindicato dos Taxistas de Londrina, Antônio Pereira da Silva, já havia adiantado ao Portal Bonde que "todas as denúncias estão sendo apuradas". Ele preferiu não dar nenhum mérito à questão, até porque "como não esteve no local, não haveria como afirmar quem provocou tudo".


Nesta quarta-feira (29), o Portal Bonde teve acesso a um documento enviado pelo advogado Eduardo Caldeira, da Associação dos Motoristas por Aplicativos de Celular de Londrina (Ampalon), ao diretor de transportes da CMTU, Wilson de Jesus, pedindo "o impedimento da utilização arbitrária da licença concedida pela companhia" ao taxista que foi filmado agredindo o Uber.

No documento, a defesa dos motoristas do aplicativo acredita que, após o episódio do último fim de semana, "está sendo comprometida a liberdade de exercício profissional de todos os trabalhadores que realizam o transporte privado de passageiros valendo-se, para tanto, da plataforma Uber". Por fim, o advogado da Ampalon pede que "sejam adotadas as providências cabíveis em razão do comportamento do condutor conforme a gravidade das atitudes por ele adotadas e aqui denunciadas".


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