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Especial Dia dos Pais

Conheça três papais divididos entre o amor pelos filhos gêmeos e a paixão pelo futebol

Josiel Aparecido - Estagiário*
11 ago 2024 às 11:36

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Bianca, Odimar e Beatriz
Bianca, Odimar e Beatriz - Arquivo Pessoal
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Em comemoração ao Dia dos Pais, celebrado neste domingo (11), o Portal Bonde entrevistou três papais de gêmeas que, além de serem apaixonados pelo dom da paternidade, são também torcedores roxos de seus times de futebol: um corintiano, um são-paulino e um palmeirense.


Torcedor do Corinthians, o operador de máquinas e empilhadeira Odimar Vieira, 54 anos, é pai das gêmeas Bianca Ferreira e Beatriz Ferreira, de 23 anos. Elas também são torcedoras do mesmo time que o pai, desde criança. Segundo ele, em dias de jogos, toda a família, inclusive sua mulher e o genro, se reúnem para assistir e comentar os resultados dos jogos de futebol. 

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Vieira conta, também, que presenteou suas filhas com a camisa do time, quando criança, e diz ser o típico torcedor "roxo".  ''Ser corintiano é ser diferente dos outros torcedores, pois sempre acreditamos no time, perdendo ou ganhando, estamos lá, firmes e fortes. É muita paixão pelo timão'', completa.

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- Beatriz, Odimar e Bianca/Arquivo pessoal


O pedreiro e são-paulino José Pereira Barbosa, pai das gêmeas Heloá Gabriely Gonçalves e Kyara Eduarda Gonçalves, ambas de 8 anos, é também pai de outros dois rapazes. Em sua residência, apenas ele e o seu filho mais velho torcem para o São Paulo - mulher, filhas e seu outro filho não torcem para o mesmo time. Em dias de jogos, apenas ele acompanha o Tricolor pela televisão. ''Por serem muito novas, as minhas filhas não entendem muito bem sobre o futebol e não torcem para nenhum time. Já eu, sou são-paulino 'roxo''', diz.

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- José e filhos na primeira foto. Heloá e Kyara na segunda foto/Arquivo Pessoal


O palmeirense Angelo de Souza dos Santos, que trabalha na área de manutenção predial, é pai de Nathalia e Thalita de Souza dos Santos, ambas de 11 anos, que, juntamente com seu filho mais velho, são torcedores do Palmeiras. Sua mulher, entretanto, não tem torcida declarada. 


Santos, também autodeclarado "palmeirense roxo", recorda como começou a paixão pelo Alviverde. ''Na infância, meu irmão era corintiano; outro são-paulino. Eu quis ser rival de todos e me tornei palmeirense, ficamos todos os rivais um do outro. Primeiro nasceu meu filho, depois vieram minhas filhas, todos se inspiraram em mim. Todos palmeirenses de coração'', ressalta.

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O pai das gêmeas conta também que levou seus três filhos para assistir ao jogo do Palmeiras no Estádio Café em Londrina, quando o time do coração deles fez 1x0, com o gol de Gabriel Jesus. ''Foi uma emoção muito grande, elas pequenas, meu filho pequeno também. E aqui em casa é assim, todos se reúnem e assistem aos jogos, menos minha esposa, comemoramos bastante e até já fomos à avenida Higienópolis comemorar alguns títulos'', finaliza.


- Na primeira foto estão: Thalita, Nathalia e Angelo. Na segunda foto estão a família reunida do Angelo/Arquivo Pessoal


PATERNIDADE

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Odimar recorda que o sonho de ser pai foi concretizado quando descobriu que sua esposa estava grávida de gêmeas. Ele sempre sonhou com a paternidade, mas, quando descobriu que seria papai de gêmeas, a surpresa, emoção e alegria foram em dose dupla. 


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O operador de máquinas também pontua a importância e responsabilidade da paternidade. ''É uma responsabilidade muito grande, educar e ensinar elas a se preparararem para o futuro e torná-las cidadãs de bens. A paternidade nos traz amadurecimento.  Sou um pai presente na vida da família e delas, ajudei a cuidá-las, dar os primeiros passos, acompanhei-as nas consultas médicas, na escola, catequese, em todas as fases. Hoje, são orgulhos para nós [eu e minha esposa]: uma é formada em assistência social, outra é terapeuta'', finaliza.


Angelo recorda como foi ser papai de primeira viagem do seu filho mais velho e, depois, das duas gêmeas, dizendo que foi uma emoção para lá de especial. Ele ainda ressalta que a educação para com seus filhos é muito importante, principalmente nos dias de hoje. ''A educação que o meu pai me deu, eu tento passar para eles, mesmo que eles, às vezes, abusem um pouco, teimam um pouco, mas a gente tenta levá-los para o caminho certo também."


O são-paulino José lembra de ter ficado bastante feliz após saber que iria ser pai dos dois primeiros filhos, mas, quando descobriu que seria pai de gêmeas, a emoção e a surpresa tomaram conta da família. Ele também fala sobre o compromisso da paternidade. ''Ser pai de gêmeas é um compromisso dobrado. É amar duas vezes, cuidar duas vezes, vigiar duas vezes e, o pior, ser sogro duas vezes", brinca. E continua: "Para ser um bom educador, temos de ter sido bem educados, assim seremos bons filhos, bons pais e deixaremos raízes que, com certeza, trarão grandes árvores.''


*Sob supervisão de Luís Fernando Wiltemburg

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