A promotora de Defesa do Meio Ambiente de Londrina, Solange Vicentin, rebateu a Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil), que, em nota, criticou a realização da Ação Integrada de Fiscalização Urbana (Aifu) nas boates e casas noturnas da cidade. A entidade criticou a iniciativa e definiu a ação como "desrespeitosa".
Na avaliação da Acil, a Aifu ocasiona "situações constrangedoras e absolutamente desnecessárias" aos proprietários e clientes dos estabelecimentos. Já a promotora, que coordena a ação, "lamentou o fato de uma entidade tão importante para a cidade desconhecer os reais objetivos da iniciativa". "O constrangimento é necessário. Os pais dos jovens de Santa Maria teriam preferido que os seus filhos tivessem sido constrangidos, durante vistoria, do que morrido em um estabelecimento que não apresentava condições adequadas de segurança", destacou Solange durante debate promovido pela rádio CBN Londrina, na manhã deste sábado (9), citando a tragédia registrada na cidade gaúcha.
A iniciativa é coordenada pelo Ministério Público (MP) e realizada pela Polícia Militar (PM), Corpo de Bombeiros e representantes de diversos órgãos da prefeitura, como a Vigilância Sanitária e a Secretaria de Fazenda. Dezenas de estabelecimentos já foram visitados neste ano. Cinco deles acabaram interditados por problemas no alvará, falta de saídas de emergência e até comida vencida. Uma nova ação será realizada na noite deste sábado em Londrina.