A Associação dos Delegados de Polícia do Paraná (Adepol-PR) promoveu uma assembleia nesta quarta-feira (26) com filiados de todo o Estado para discutir a possibilidade ou não da categoria também aderir à greve da Polícia Civil, deflagrada há dez dias. Os delegados optaram por continuar trabalhando, mas demonstraram apoio à pauta de reivindicações dos investigadores e escrivães, tais como melhorias salariais e condições de trabalho.
De acordo com a delegada Lívia Pini, representante da Adepol na região norte do Paraná, intimações, ordens de serviço e lavratura de boletins de ocorrências ficam prejudicados. Os serviços não são realizados desde o início da greve. "Sabemos que a paralisação prejudica a rotina, mas acreditamos que as necessidades dos servidores têm prioridade no momento atual", comentou. Pini avaliou que casos envolvendos mortes e concessão de medidas protetivas, considerados os mais graves, continuam sendo atendidos.
Nesta quinta-feira (27), o Sindicato dos Policiais Civis de Londrina e Região (Sindipol) realiza uma nova assembleia para debater a manutenção ou não da greve. O encontro está marcado para às 19h na sede do sindicato, na rua Uruguai, área central de Londrina.