O grupo que estuda soluções para a destinação do entulho produzidos pela construção civil em Londrina reuniu-se nesta segunda-feira e estabeleceu uma pauta de trabalho a ser cumprida nos próximos 90 dias. O grupo volta a se reunir no dia 2 de setembro, às 8h30 na CMTU, para apresentar os primeiros resultados deste mapeamento.
Coube ao Sindicato da Industria da Construção Civil (Sinduscon) e ao Clube de Engenharia e Arquitetura, realizar um completo levantamento do volume de entulho produzido no município. Também terão a responsabilidade de propor metodologias para separação dos diversos materiais produzidos na indústria da construção civil. A Associação dos Caçambeiros deve colaborar preparando relatório sobre a situação do setor. Serão apurados desde quesitos de segurança, conservação, localização, materiais recolhidos até aspectos históricos e econômicos desta atividade.
Os carroceiros, espalhados principalmente pela periferia e que representam o setor informal envolvido no recolhimento e destinação do entulho, são outra preocupação do grupo. Esse trabalho tem provocado queixas e gerado problemas ao meio ambiente, sobretudo aos fundos de vale. Dados extra-oficiais apontam que para as cerca de 600 toneladas/dia de entulho coletado pelas empresas de recolhimento, outras 70 toneladas são coletadas pelos carroceiros e depositadas irregularmente.
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Durante a reunião de hoje ficou definido que a Secretaria do Ambiente (Sema), em conjunto com a Secretaria de Ação Social, deverá apurar o número de carroceiros que trabalham com transporte no município e apresentar uma análise da sua condição sócio-econômica, além de perspectivas no mercado informal e formal.