O diretor da concessionária de veículos Cipasa, Ibrain José Barbino, 55 anos, se apresentou ontem ao juiz da 1 Vara Criminal de Londrina, João Clève Machado, e confessou ter matado o empresário Ciro Frare, 67, na manhã de anteontem na sede da empresa. Acompanhado do advogado Antônio Amaral, ele entrou e saiu pelos fundos do Fórum de Londrina, a fim de evitar o assédio da imprensa.
Barbino se apresentou no início da tarde juntamente com a suposta arma utilizada para efetuar os cinco disparos contra Frare, um revólver Taurus calibre 38 com todos os cartuchos deflagrados. De acordo com o juiz, o não comparecimento do suspeito ao delegado que preside o inquérito, Marcos Belinati, se deveu às condições psicológicas em que ele se encontrava. Em vista disso, segundo o juiz, a defesa solicitou ainda cinco dias contados a partir de segunda-feira para a realização de exames médicos e psiquiátricos, fora da cidade. O pedido foi aceito.
''Ele chorava muito e se mostrou bastante arrependido pelo ato, no termo de interrogatório que lavramos com ele por cerca de 15 minutos de conversa'', disse o juiz. Entretanto, segundo Machado, o diretor da Cipasa não explicou o motivo do assassinato. Já a arma, adiantou, será encaminhada para a perícia apurar se foi mesmo a utilizada contra a vítima.
Barbino se apresentaria a partir das 14 horas ao delegado Marcos Belinati, já livre do flagrante, conforme acordo feito de manhã entre o policial e o advogado. O não comparecimento irritou Belinati, para quem houve ''desrespeito e desonra do compromisso firmado, sem qualquer aviso''. ''É lamentável que tenha sido dessa forma, pois na fase policial o interrogatório é privativo do delegado'', reclamou, frisando que o inquérito não se altera por isso. ''Já ouvimos seis pessoas e convocamos outros 22 funcionários da Cipasa para prestar esclarecimento'', avisou.
Na opinião do delegado, é prossível que o homicídio tenha sido premeditado. ''Pelo relato da testemunha ocular (o contador Cidinei Vaz, 39), ficou claro que o suspeito saiu da sala em que se reuniram para buscar a arma. Ele não costumava andar armado'', resumiu.
Para o advogado de Barbino, não houve desrespeito à autoridade policial, mas o resguardo da imagem e da intimidade do cliente, o qual, informou, deve seguir para Curitiba para se tratar. ''Ele tremia demais e suava frio, com capacidade de raciocínio zero. Como uma pessoa assim depõe?'', questionou. Amaral garantiu que chamou Belinati ao Fórum, ''por volta de 13h45'', e que Barbino deve voltar até o fim da semana que vem.
Barbino se apresentou no início da tarde juntamente com a suposta arma utilizada para efetuar os cinco disparos contra Frare, um revólver Taurus calibre 38 com todos os cartuchos deflagrados. De acordo com o juiz, o não comparecimento do suspeito ao delegado que preside o inquérito, Marcos Belinati, se deveu às condições psicológicas em que ele se encontrava. Em vista disso, segundo o juiz, a defesa solicitou ainda cinco dias contados a partir de segunda-feira para a realização de exames médicos e psiquiátricos, fora da cidade. O pedido foi aceito.
''Ele chorava muito e se mostrou bastante arrependido pelo ato, no termo de interrogatório que lavramos com ele por cerca de 15 minutos de conversa'', disse o juiz. Entretanto, segundo Machado, o diretor da Cipasa não explicou o motivo do assassinato. Já a arma, adiantou, será encaminhada para a perícia apurar se foi mesmo a utilizada contra a vítima.
Barbino se apresentaria a partir das 14 horas ao delegado Marcos Belinati, já livre do flagrante, conforme acordo feito de manhã entre o policial e o advogado. O não comparecimento irritou Belinati, para quem houve ''desrespeito e desonra do compromisso firmado, sem qualquer aviso''. ''É lamentável que tenha sido dessa forma, pois na fase policial o interrogatório é privativo do delegado'', reclamou, frisando que o inquérito não se altera por isso. ''Já ouvimos seis pessoas e convocamos outros 22 funcionários da Cipasa para prestar esclarecimento'', avisou.
Na opinião do delegado, é prossível que o homicídio tenha sido premeditado. ''Pelo relato da testemunha ocular (o contador Cidinei Vaz, 39), ficou claro que o suspeito saiu da sala em que se reuniram para buscar a arma. Ele não costumava andar armado'', resumiu.
Para o advogado de Barbino, não houve desrespeito à autoridade policial, mas o resguardo da imagem e da intimidade do cliente, o qual, informou, deve seguir para Curitiba para se tratar. ''Ele tremia demais e suava frio, com capacidade de raciocínio zero. Como uma pessoa assim depõe?'', questionou. Amaral garantiu que chamou Belinati ao Fórum, ''por volta de 13h45'', e que Barbino deve voltar até o fim da semana que vem.