O diretor-geral do Instituto Médico-Legal (IML) do Paraná, Wagner Luiz do Nascimento, esteve ontem em Londrina tentando minimizar a crise desencadeada pelas denúncias feitas pelo médico-legista Rogério Eisele, que também pediu demissão do cargo de chefe local do instituto. Nascimento afirmou que estrutura do órgão na cidade não está tão precária como denunciou Eisele, em reportagem da Folha na edição de sábado.
Entre os principais problemas destacados por Eisele estão a impossibilidade de realizar exames por falta de estrutura física para os equipamentos. Além disso, as oito geladeiras do necrotério estão desligadas porque as instalações elétricas estão precárias.
Segundo o diretor-geral, o único problema é a estrutura física do prédio que ‘deixa a desejar’. ‘Londrina é uma cidade grande que merece ter uma estrutura de acordo. Por isso, viemos tentar ver as alternativas que dispomos para levar ao secretário (de Segurança Pública, José Tavares)’, explicou. De acordo com ele, porém, a cidade não pode esperar solução imediata. ‘Não trouxe o cheque para fazer a construção de um prédio novo. Isso vai requerer uma parceria entre a comunidade e o governo do Estado’, afirmou.