O Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi marcado por protesto e campanhas de conscientização em Londrina. O Conselho Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e Aids, com a ajuda da Polícia Militar (PM), realizou uma blitz educativa na Avenida Higienópolis.
Segundo a presidente do Conselho, Sueli Galhardi, durante a abordagem os agentes de saúde distribuíram panfletos e preservativos. Já os membros da Associação Londrinense Interdisciplinar de Aids (Alia) optaram por protestar contra a postura da Igreja em relação ao uso do preservativo.
Frases como ''Quanto tempo a Igreja Católica vai levar para pedir perdão aos portadores de Aids?'' fizeram parte dos cartazes que cobriram as escadarias da Catedral durante algumas horas. Segundo o vice-presidente da Alia, Roni Lima, o objetivo da manifestação é, primeiramente, chamar a atenção das igrejas que são contrárias ao uso da camisinha para depois iniciar uma discussão.
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Segundo o monsenhor Bernard Carmel Gafá, o catolicismo considera a sexualidade santa desde que seja praticada dentro do matrimônio como um ''diálogo amoroso'' entre o casal e com a finalidade da formação da família. Mas lembrou que a forma como está sendo defendido o uso da camisinha é um incentivo à promiscuidade.
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