As quase duas mil pessoas contratadas pela frente de trabalho da Prefeitura de Londrina poderão ficar sem emprego nos próximos meses. Reunião realizada nesta terça-feira no gabinete do prefeito Nedson Micheleti (PT) com a participação de representantes do Ministério Público, Ministério Público do Trabalho, Sindicato dos Servidores Municipais, vereadores e secretários, discutiu a ilegalidade das contratações.
Herança de gestões anteriores, a frente de trabalho custa atualmente ao município aproximadamente R$ 600 mil mensais. No início de sua gestão, Nedson assumiu o compromisso com o Tribunal de Contas (TC) de acabar com a frente até o fim do mandato. O prazo estabelecido pelo prefeito não teria sido bem recebido pelos promotores e representantes do Ministério do Trabalho que participaram da reunião. Eles pedem que o processo de extinção seja acelerado.
Só na administração do ex-prefeito Antonio Belinati teriam sido gastos cerca de R$ 30 milhões com a frente de trabalho. A lei prevê que os responsáveis pela contratação e pagamento desses funcionários em situação irregular, que não têm recolhimento de encargos sociais, devem repor o dinheiro gasto com salários, sob pena de confisco de bens. Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, atualmente o município responde a inúmeras ações trabalhistas decorrentes das contratações irregulares pela frente de trabalho.
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* Leia mais em reportagem de Silvana Leão na Folha de Londrina/Folha do Paraná desta quarta-feira