O empresário Nenê Constantino, sócio-fundador da Gol Linhas Aéreas e sócio-proprietário da empresa Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL), teve a prisão preventiva decretada na noite de quarta-feira, 15, pelo juiz Fábio Martins, do Tribunal do Júri de Taguatinga, região administrativa localizada a 20 quilômetros de Brasília.
A decisão saiu durante audiência para a oitiva de seis testemunhas de acusação em processo no qual o empresário e outras quatro pessoas foram denunciadas pelo, Ministério Público, pelo homicídio de Márcio Leonardo de Sousa Brito. Os outros acusados são João Alcides Miranda, João Marques Dos Santos, Victor Bethonico Foresti e Vanderlei Batista Silva.
O pedido de prisão decretado nesta quarta-feira estaria relacionado a uma tentativa de assassinato em 2008 de Eduardo Queiroz, o genro do empresário. Constantino foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) e seria encaminhado ao Departamento de Polícia Especializada (DPE). O empresário é acusado de ser o mandante do assassinato de Sousa Brito, líder de uma associação de moradores que teria invadido uma área de sua propriedade, em 2001. Este é o segundo homicídio atribuído a ele.
Leia mais:
'Tenham orgulho da sua cidade', afirma Tiago Amaral, prefeito eleito de Londrina
Aniversário de Londrina terá atrações culturais; confira a programação
Da tradição do café ao cinema: os ciclos da economia de Londrina
Representantes do poder público e sociedade civil projetam futuro de Londrina
As oitivas, que devem continuar nesta quinta-feira, 16, começaram às 9 horas de quarta-feira. Até as 19 horas, apenas uma testemunha havia sido ouvida. A motivação do crime, segundo a denúncia, é que a vítima, Márcio Leonardo, que morava em uma invasão ao lado de uma das empresas de Constantino, se recusava a deixar o local. A acusação alega que ele teria sido morto por ordem do empresário.