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Merenda escolar

Empresa não quer "largar o osso", diz prefeito

Loriane Comeli - Redação Bonde
08 out 2009 às 12:39

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Na entrevista coletiva desta manhã, o prefeito Barbosa Neto (PDT) disse que a tentativa da empresa SP Alimentação, de São Paulo, de conseguir judicialmente reajuste do preço do serviço de entrega de merenda escolar "não tem razão de ser". Foi distribuído à 10ª Vara Cível de Londrina o pedido judicial da empresa, sob pena de suspensão fornecimento de merenda em 48 horas, que se daria a partir da próxima terça-feira (13).

"O contrato com esta empresa já estava quase no final; nós já lançamos novo edital. Caso a empresa consiga uma decisão judicial favorável, vamos recorrer também à Justiça para que não falte alimento nas escolas", disse Barbosa em coletiva na manhã de hoje. "Mas não vejo legitimidade para que a empresa consiga isso: acho até que existem interesses políticos por trás disso", comentou sem dar detalhes.

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Segundo ele, o novo edital moralizará a prestação do serviço de merenda em Londrina. "Nós estamos moralizando esta questão da merenda, abrindo para que várias empresas participem e obviamente ninguém quer largar o osso", criticou, referindo-se ao contrato da merenda, que anualmente custa R$ 10,4 milhões. "Temos a plena confiança de que as próximas empresas vão prestar um serviço de qualidade e que Londrina não vai ter mais seu nome manchado em rede nacional como aconteceu com esta empresa".


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