O Ministério Público apresentou denúncia contra 13 pessoas em novos inquéritos que apuram o esquema de exploração sexual de menores em Londrina, descoberto em janeiro deste ano.
Alguns dos nomes já foram citados em ações anteriores, como o do auditor fiscal Luiz Antonio de Souza, preso em um motel da cidade com uma garota de 15 anos, e do fotógrafo e ex-assessor da governadoria do Paraná, Marcelo Caramori.
Outros cinco foram citados pela primeira vez: os empresários Marcelo Caldarelli e Alexandre Alves de Melo, o auditor fiscal Elio Sanzovo, o advogado Rogério Feres e a aliciadora Ana Claudia Moreira.
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Segundo a promotora da 6.ª Vara Criminal de Londrina, Suzana de Lacerda, os crimes foram cometidos entre os anos de 2003 e 2014. Os denunciados vão responder por exploração sexual e estupro de vulnerável, já que algumas das vítimas identificadas nesta fase das investigações tinham menos de 14 anos na época dos abusos.
Em seis meses, o Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) concluiu 39 inquéritos sobre a rede de exploração sexual. Até então, 33 pessoas foram indiciadas, sendo nove aliciadoras e 29 contratantes dos programas sexuais das adolescentes. O órgão também já identificou 32 vítimas do esquema.