As empresas TCGL e Francovig, que operam o transporte coletivo em Londrina, estão formalizando uma nova proposta salarial aos motoristas e cobradores. O impasse nas negociações resultou em uma greve de dois dias no início da semana passada.
Em entrevista a Rádio Paiquerê o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Coletivos de Londrina (Sinttrol), João Batista da Silva, informou que as empresas ofereceram reajuste salarial de 4 para 4,5%, garantia da participação por resultado (PPR) por 30 meses e aumento do período de estabilidade dos cobradores de 24 para 36 meses. O maior impasse, contundo, de acordo com Silva, é a suspensão do trabalho dos cobradores a partir das 19 horas, de segunda a sábado, e durante todo o domingo e feriados - horários em que há menos movimento.
Antes da greve a categoria reinvidicava reajuste salarial de 6,5%, melhores condições de trabalho, como adequação da escala, lanche para os funcionários que trabalham de madrugada, e ainda uniformes gratuitos, passe livre e plano de sáude. Eles também não aceitam a proposta da empresa de operar algumas linhas sem cobradores.
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A paralisação da categoria foi desmobilizada depois da liminar do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) que determinou a retomada de 30% do serviço nos horários normais e 50% no período de pico durante a greve.
O presidente do Sinttrol informou que aguarda a formalização da proposta das empresas para levá-la aos trabalhadores em uma assembléia deliberativa.