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Enfermeira diz que não lembra de crime

Luciano Augusto - Folha de Londrina
26 out 2001 às 16:25

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A enfermeira Maria Suely Costa Moura, 44 anos, acusada de matar a secretária Jacqueline Carneiro Lobo, 21 há cinco anos, afirmou ontem durante o julgamento no Tribunal do Júri de Londrina, que não se lembrava do momento em que disparou o tiro contra a secretária.
Chorando bastante, ela relatou ao juiz João Luiz Cléve Machado, que recordava-se somente de quando subiu até a sala onde Jacqueline trabalhava, e desferiu uma coronhada no rosto da vítima. Após esse momento, Maria Suely disse que começou a chegar muita gente no local e que ela só pensava em ir embora. O tiro foi dado quando a secretária estava saindo da sala. Mesmo cercada por policiais militares, Maria Suely conseguiu atirar em Jacqueline, que permaneceu em coma durante 29 horas antes de morrer. O crime aconteceu em 22 de novembro de 1996, no escritório onde a vítima trabalhava, no centro de Londrina.
O julgamento da enfermeira começou às 13h30 de ontem e deveria entrar pela madrugada de hoje. A promotora Siomara Nogari, que contou com assistência do advogado João Santos Gomes Filho, pediu a condenação da ré por homicídio duplamente qualificado, cuja pena pode variar de 12 a 30 anos de prisão. A tese da defesa, a cargo do advogado Antonio Carlos Andrade Viana com assistência do advogado Antonio Amaral, é de crime passional motivado por forte abalo emocional no momento do disparo.
Jacqueline era namorada do ex-marido da enfermeira, o médico e professor João Bento de Moura Neto, 45 anos, e foi morta com um tiro na cabeça disparado por Maria Suely na presença de várias testemunhas, incluindo policiais militares.
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