A enfermeira Maria Suely Costa Moura, 44 anos, acusada de matar a secretária Jacqueline Carneiro Lobo, 21 há cinco anos, afirmou ontem durante o julgamento no Tribunal do Júri de Londrina, que não se lembrava do momento em que disparou o tiro contra a secretária.
Chorando bastante, ela relatou ao juiz João Luiz Cléve Machado, que recordava-se somente de quando subiu até a sala onde Jacqueline trabalhava, e desferiu uma coronhada no rosto da vítima. Após esse momento, Maria Suely disse que começou a chegar muita gente no local e que ela só pensava em ir embora. O tiro foi dado quando a secretária estava saindo da sala. Mesmo cercada por policiais militares, Maria Suely conseguiu atirar em Jacqueline, que permaneceu em coma durante 29 horas antes de morrer. O crime aconteceu em 22 de novembro de 1996, no escritório onde a vítima trabalhava, no centro de Londrina.
O julgamento da enfermeira começou às 13h30 de ontem e deveria entrar pela madrugada de hoje. A promotora Siomara Nogari, que contou com assistência do advogado João Santos Gomes Filho, pediu a condenação da ré por homicídio duplamente qualificado, cuja pena pode variar de 12 a 30 anos de prisão. A tese da defesa, a cargo do advogado Antonio Carlos Andrade Viana com assistência do advogado Antonio Amaral, é de crime passional motivado por forte abalo emocional no momento do disparo.
Jacqueline era namorada do ex-marido da enfermeira, o médico e professor João Bento de Moura Neto, 45 anos, e foi morta com um tiro na cabeça disparado por Maria Suely na presença de várias testemunhas, incluindo policiais militares.
Chorando bastante, ela relatou ao juiz João Luiz Cléve Machado, que recordava-se somente de quando subiu até a sala onde Jacqueline trabalhava, e desferiu uma coronhada no rosto da vítima. Após esse momento, Maria Suely disse que começou a chegar muita gente no local e que ela só pensava em ir embora. O tiro foi dado quando a secretária estava saindo da sala. Mesmo cercada por policiais militares, Maria Suely conseguiu atirar em Jacqueline, que permaneceu em coma durante 29 horas antes de morrer. O crime aconteceu em 22 de novembro de 1996, no escritório onde a vítima trabalhava, no centro de Londrina.
O julgamento da enfermeira começou às 13h30 de ontem e deveria entrar pela madrugada de hoje. A promotora Siomara Nogari, que contou com assistência do advogado João Santos Gomes Filho, pediu a condenação da ré por homicídio duplamente qualificado, cuja pena pode variar de 12 a 30 anos de prisão. A tese da defesa, a cargo do advogado Antonio Carlos Andrade Viana com assistência do advogado Antonio Amaral, é de crime passional motivado por forte abalo emocional no momento do disparo.
Jacqueline era namorada do ex-marido da enfermeira, o médico e professor João Bento de Moura Neto, 45 anos, e foi morta com um tiro na cabeça disparado por Maria Suely na presença de várias testemunhas, incluindo policiais militares.