O Comando Aéreo Regional (Comar) publicou nesta terça-feira (16) o aviso de licitação com o objetivo de alienação de imóveis localizados próximo ao aeroporto Governador José Richa, em Londrina, para construção de residências militares no município de Canoas, no Rio Grande do Sul.
Segundo o edital, dois imóveis somam 7.945 metros quadrados com 1.600 metros quadrados de imóveis construídos na avenida Santos Dumont entre as ruas Sacadura Cabral e Bagatelli, na zona leste da cidade.
O outro terreno tem 13.600 metros quadrados na região atrás do Hospital Universitário (HU). Ao todo, o valor de venda dos três imóveis foi estabelecido em R$ 11,175 milhões.
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Em entrevista ao portal Bonde, o presidente da Comissão Especial de Licitações, coronel Rômullo, explicou que as áreas fazem parte do patrimônio da Força Aérea Brasileira (FAB), já desativada em Londrina. "Os terrenos serão utilizados como permuta para o pagamento da construtora vencedora do processo licitatório após o termino da construção em Canoas", esclareceu.
Na licitação do tipo maior lance, os concorrentes oferecem propostas como retorno em benefício da administração que deve receber o maior valor possível para bens e serviços a serem vendidos ou colocados à disposição de terceiros.
Entre os dias 23 e 25, a Comissão Especial de Licitações estará em Londrina para divulgar o edital para as empresas interessadas. O credenciamento dos concorrentes será realizada entre as 8h e 9h no dia 31 de outubro. Em seguida, ocorre a sessão pública do pregão no Comar em Canoas. Os interessados devem realizar visitas técnicas nas áreas 10 dias antes da sessão pública.
Obras no aeroporto de Londrina
O responsável pelas desapropriações no aeroporto de Londrina e economista do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Rubens Bento, afirmou que os terrenos da Força Aérea ficam fora da área de interesse do município. Portanto, a venda não irá prejudicar o projeto de ampliação do aeroporto de Londrina e a instalação do ILS. "A comissão de licitações esteve em Londrina e a Codel auxiliou no processo com fornecimento de dados", afirmou.
Bento lembrou que as áreas pertenciam ao município de Londrina e foram vendidas para a Força Aérea durante a gestão o ex-prefeito Wilson Moreira para construção de casas para os militares, o que não foi concretizado na cidade.