Representantes de funcionários e professores das universidades estaduais, em greve há uma semana, se reúnem nesta terça-feira com o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Ramiro Wahrhaftig, em Curitiba. A solicitação de uma reunião foi feita pelos reitores das universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM), Ponta Grossa (UEPG) e da região oeste (Unioeste - campus Cascavel). Mesmo sem estar em greve, a Unicentro (Guarapuava) também deve participar do encontro, que reúne reitores e representantes dos sindicatos de docentes e funcionários das universidades.
De acordo com Wahrhaftig, a greve 'é atípica'. 'É um movimento estranho. Eu, pessoalmente, não recebi a pauta de reivindicação', disse. Ele acredita que no caso dos funcionários a reivindicação de reajuste salarial é justa, mas não no caso dos professores. 'Em média, os professores de ensino superior tiveram uma melhoria salarial de 114% desde 95, o que no caso dos funcionários foi só de 10%', afirmou. Segundo o secretário, até o final do mês o governo vai garantir um percentual de aumento, valor ainda não definido, no projeto de orçamento para o ano que vem.
O presidente do sindicato dos funcionários da UEL (Assuel), Itamar Nascimento, acredita que ''não é da competência da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior tratar da pauta de reivindicações, que inclui pedido de 50,03% de reposição salarial'.
* Leia mais em reportagem de Chiara Papali na Folha de Londrina/Folha do Paraná desta terça-feira