A Corregedoria da Secretaria de Defesa Social de Londrina concluiu sindicância aberta para apurar suposto abuso sexual cometido por um guarda municipal contra três servidoras da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do jardim Sabará (zona oeste da cidade). O processo confirmou que o agente assediou as funcionárias. Tudo aconteceu no final de agosto. Ele teria dito palavras de cunho sexual para uma assistente social e uma médica e tentado beijar a boca de uma enfermeira. "Isso realmente aconteceu", destacou o corregedor da Guarda Municipal, Jurandir Gonçalves André.
Ele explicou que o guarda acusado pediu para passar por uma perícia médica. O laudo, de acordo com o corregedor, pode apontar se o agente tem ou não problemas mentais. "Só depois do resultado dos exames vamos poder concluir o processo administrativo", adiantou André. "A perícia conseguirá mostrar se a conduta do guarda foi afetada por algum tipo de transtorno", completou em entrevista à rádio CBN Londrina.
O agente pode ser advertido ou exonerado depois da conclusão das investigações. Atualmente ele está afastado das funções justamente por problemas de saúde.