O Hospital Universitário de Londrina vai realizar pelo sétimo ano consecutivo o Manifesto pela Paz. Neste ano ele acontecerá no dia 28 de março, quinta-feira, às 10h, no saguão de entrada. O primeiro manifesto foi realizado em 2007, como reação à morte violenta da técnica de enfermagem Suely Aparecida de Souza, vítima de bala perdida. Como forma de homenagem e mobilização, a comunidade interna do HU teve a iniciativa de realizar, por meio do Manifesto, pequenas ações para a promoção da paz.
Neste ano haverá o apoio e a participação das crianças da creche do Hospital, cantando a música "Canção da paz" de Nego Joe; a presença do padre Philip Said que vai fazer uma bênção; representantes da Reitoria da UEL e da Superintendência do HU; e depoimentos de familiares de vítimas de violência na cidade, como Maria do Socorro de Souza (mãe da técnica de enfermagem Suely Aparecida) e Luís Rossi, pai de Amanda Rossi, assassinada em 2007.
Também foi montado um mural ilustrativo com cerca de 150 desenhos, frases e pinturas sobre o tema "Paz", feitos por crianças internadas no HU e do Colégio de Aplicação.
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A importância de manter o Manifesto se justifica pelo número de ocorrências por violência registradas no HU. Só no Pronto Socorro, de março de 2012 a fevereiro de 2013, foram registrados 268 atendimentos de pacientes que foram vítimas de agressão. Desses, 128 foram vítimas de briga corporal; 99 foram vítimas de disparo por arma de fogo; 42 registros por objeto cortante; entre outros. Desses, 148 pacientes precisaram ser internados e ficaram, em média, nove dias no Hospital.