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Índios fazem reféns para negociar com Copel

Da Redação - Folha de Londrina
08 ago 2001 às 21:18

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Três funcionários da Copel, cinco operários de uma empreiteira que prestava serviços na aldeia e o administrador regional da Fundação Nacional do Índio (Funai), José Gonçalves dos Santos, foram tomados como reféns hoje (08/08) pelos cainguangues da Reserva de Apucaraninha, em Tamarana (62 km ao sul de Londrina). Os índios protestam contra os baixos valores do repasse do contrato de arrendamento de área para a Copel, que há 52 anos instalou uma hidrelétrica de pequena potência na reserva, onde vivem 1,5 mil índios, entre eles uma pequena minoria guarani.
Dezenas de cainguangues bloquearam a estrada rural que dá acesso a Tamarana, única saída da aldeia em direção a Londrina, e chegaram a ameaçar a paralisação da usina. A unidade tem potência instalada de 9,5 megawatts. Apucaraninha é responsável por cerca de 10% do consumo de eletricidade do município de Londrina. Nem mesmo um pedido feito por telefone pelo prefeito de Tamarana, Paulo Nakaoka (PSDB), demoveu os líderes, que permaneciam irredutíveis na retenção das nove pessoas.
O cacique e outros líderes do movimento se reúnem nesta quinta-feira na reserva com o gerente de produção da Copel, Romano Francisco Laslowski. No encontro, os índios pretendem negociar o aumento do valor do repasse.
* Leia mais em reportagem de Lúcio Flávio Moura na Folha de Londrina/Folha do Paraná desta quinta-feira
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