A 1ª Vara Criminal de Londrina decretou a prisão preventiva de quatro policiais militares e um publicitário, acusados de participar do homicídio qualificado de um homem no mês de março. O caso é um desdobramento das investigações acerca da chacina ocorrida na madrugada do dia 30 de janeiro. A decisão atende ao pedido da 11ª Promotoria de Justiça.
De acordo com as apurações, o crime que resultou na prisão dos cinco acusados ocorreu na tarde do dia 12 de março, próximo ao distrito da Warta, zona rural da cidade. Conforme a promotoria, Pedro Melo Domingos, 28 anos, foi abordado e, em seguida, atingido por vários disparos.
Segundo as investigações, quatro policiais participaram da execução do homem. São eles: soldado João Paulo Roesner, soldado Jefferson José de Oliveira, soldado Julio Cesar da Silva e Thiago Morales. Depois de matarem a vítima, eles teriam solicitado que o tenente Danilo Alexandre Mori Azolini e o publicitário Fabio Antonio Lucena levassem uma arma a fim de plantá-la no local.
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Conforme o confronto balístico, constatou-se que a pistola encontrada junto ao corpo de Pedro foi a mesma utilizada em outros dois homicídios, registrados nos dias 25 e 30 de janeiro deste ano. A materialidade do delito foi comprovada por boletim de ocorrência, auto de exibição e apreensão, laudo de exame de arma de fogo e de munição, certidão de óbito e depoimentos.
Esse homicídio, bem como os demais crimes do dia 30 de janeiro, teriam ocorrido em suposta represália a morte do policial Cristiano Botino. Roesner, Oliveira, Silva e Morales estão detidos pela prática de homicídio e fraude processual; o publicitário Lucena por posse ilegal de arma de fogo e fraude processual.
A Justiça entendeu que Azolini não participou do assassinato e aceitou a denúncia contra ele apenas foi fraude processual. (Com informações do Ministério Público-MP).
(Atualizada às 12h55).