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Ladrões da Bergerson atuavam na região há um ano

Da Redação - Folha de Londrina
05 set 2001 às 17:28

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A Polícia Civil de Londrina suspeita que a quadrilha de ladrões que roubou a joalheria Bergerson na terça-feira está atuando na região há um ano. O delegado Jurandir Gonçalves André, disse que ela tem, no mínimo, cinco integrantes, a maioria deles do interior do Estado de São Paulo e outros daqui. A pista que levou a esta conclusão foi a chácara usada para prender a família do subgerente da joalheria, Antonio Roberto Torres. 'Quando ele descreveu o cativeiro automaticamente lembramos da chácara que já serviu de esconderijo', explicou.
Outra certeza que a polícia tem é que o grupo está fortemente armado. Segundo o delegado, eles possuem, pelo menos, um fuzil AR-15 e duas metralhadoras UZI que já foram utilizadas há 20 dias num roubo não divulgado para a imprensa. Um dos 11 funcionários ouvidos ontem pela delegada Waldete Testoni, do 1º DP, disse que um dos ladrões é branco com aproximadamente 1,75 metro de altura, cabelos castanho escuro, idade entre 20 e 30 anos. O outro é mulato, gordo, baixo, cabelo curto e encaracolado aparentando 30 anos. Um detalhe que pode auxiliar as investigações é que um deles tem uma cicatriz labiopalatal (entre o nariz e o lábio superior).
A caminhonete Blaser, cor prata, placa AJS-4471, usada pelos ladrões no seqüestro da família de Torres foi abandonada no estacionamento do supermercado Musamar (centro da cidade) logo depois do roubo.
O perito criminal Marco Antonio Ota disse que as digitais deixadas na lataria e nos vidros do veículo são imprestáveis. Resta agora examinar capas de CDs, garrafas e sacos plásticos, cabides, lençol e travesseiro.

* Leia mais em reportagem de Betânia Rodrigues na Folha de Londrina/Folha do Paraná desta quinta-feira

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