O Escritório Bar foi reaberto na noite de sexta-feira (8) por duas horas, no entanto, uma nova Ação Integrada de Fiscalização Urbana (Aifu) interditou o local. A casa noturna já havia sido alvo da fiscalização e permaneceu fechada por uma semana. Em nota enviada à imprensa, a direção do estabelecimento defendeu que o local está regular com apresentação de documentos e atacou as abordagens coordenadas pelo Ministério Público (MP).
O Escritório Bar questiona, principalmente, o fato do estabelecimento ser liberado pelos mesmos órgãos que participaram da nova interdição. "Por que um órgão que nos desinterdita um dia antes pela manhã, nos interdita novamente e à noite? Era melhor termos ficado fechados para evitar maiores prejuízos", afirma.
O documento lembra que a primeira interdição ocorreu por causa de "desvio de finalidade" e questiona a ação programada para a última quinta-feira (7) e sábado (9). "Uma AIFU reduzida aparece no nosso estabelecimento, já preenchendo a interdição, mesmo antes de efetuar toda a fiscalização", acusa a direção da casa noturna.
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"Dessa vez o motivo foi a Vigilância Sanitária, a mesma que por lei dá prazo ao estabelecimento de até 90 dias para regularização de documentação, que no nosso caso disse que era só 5 e que não nos interditou e nem notificou na primeira fiscalização por que não representávamos perigo eminente", afirma a nota.
O Escritório Bar informou que o estabelecimento permanece sem atividades "até segunda ordem" e que pode fechar, em definitivo, caso a reabertura da casa noturna não ocorra até o dia 15 de fevereiro.
"De repente passamos a ser tratados como foras da lei e os clientes como bandidos, estando totalmente errados sem direito a qualquer prazo para cumprir às exigências. Em contato com a fiscalização a informação é de que a empresa estava regular perante todos os órgãos, informação essa baseada na impressão de alvará online", argumenta a casa noturna.